17 setembro 2013

Põe a mão no Poemão

Põe a mão
no chão listrado,
parafraseando de antemão
faixa de pedestre.

Me parece a introdução
de uma pose de prece
de um canguru que pula
as cores opostas
das bostas.

Põe a mão em Cubatão
Bora-bora em contra-mão,
um sinal vermelho tece
qualquer indício de atrito
de para-brisa que testa, 
tece
in vitro.

O pior do poema é
o poeta.

Ponha a manha
na pamonha
sem vergonha
Ponha a manha
na pamonha!
No cubo de ensaio,
tubo de ensaio,
na careca de Cacilda Becker.

Quem vai capotar
aqui por perto?
Um camarada 
precisa de abrigo...
Na rua
o primeiro travesseiro
é o fio da meada,
é a sarjeta.

Cada mão
está no seu devido cesto,
e o vulcão em erupção
nunca para de derramar
suas lágrimas.
Eis que então ou senão,
o Renan não diria nada.
O metrô é pra lá!
Para além dos curva de rio.
coletivo engenhoca do Rube

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