a segurança da solidão
no que como no que bebo
no peso de meu pé no chão
o espaço convoca ao engajamento
presença do olhar
àquilo que toco pertenço
não há viver sem estar
no corpo o silêncio empedra
não plana
é silêncio morto
o quieto que ama no entanto
sem saber de si ou fora
observa o silêncio no ar
e afana metro palmo e vácuo
no reino do tato
o tempo não apavora
extinto o murmúrio
o silêncio arquiteta o agora
C. P. F. - Caio Poeta Fariseu
Alavancado de Seu único fetiche é a mercadoria