05 outubro 2014

POEMA IMUNDO


Chumbo que arromba minha bunda
Ele repousa trépido
a cabeça em minha coxa suada

Joelhos de prazer esfolados
sustentam alegres
os corpos cansados

Seu pau pendula sob
a buceta molhada
e aberta

Quem vai tapar o buraco que você abriu
No chão
mofado da sauna vazia

Cai a noite  carnívora
Batucam os corações ouriçados
Resvala sereno, o sêmen

Os braços desatam o tronco
O tronco
despeja-se no imundo chão

PLENO.


                                                                                   M. ERATO



Alavancado de poesia erótica para uma menina que não consegue terminar um poema erótico.

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