24 março 2014

Não amasse a rima moça mansa

Não sente
no meu repente
non sense
que amassa 
a rima moça.

Não tente
parar a vertente
inocente
que arruína a casa
e empoça a boca.

Tão rente
lhe passa dos dentes
às vezes
que lasca
os molares de louça.

Não vende
essa estrofe caliente
pra camisinha Prudence
dizer que não vaza
seja quanto foda.

Pois gente
vou encerrar de repente
e esse poema pra sempre
vai ser faca
e o queijo
a testa
de um trouxa.

C. P. F. - Caio Poeta Fariseu

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