17 outubro 2013

Tietê

Ela come os amendoins numa serenidade de alguém que por nada espera.
Seus olhos carregados de cansaço estão vivos observando qualquer movimento que se passa ao seu alcance.
Sua tranquilidade emana a paz necessária para alguns muitos ao seu redor viajarem.
Na rodoviária, ela não espera.
Seu ônibus pode ser que venha ou não com destino incerto, porém seus objetivos não se frustam.
Ela ainda pode permanecer e observar.
Quando o saco de amendoim estiver por fim, ela tomará uns goles de água, esticará as pernas e começará a caminhar.


Alavancado de Trem




Marilac.

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