07 outubro 2013

maquina de fazer sentidos

do poético o sentido nasce
ao poeta nascente
ao sentir se dirige
do sentimento
exige
que algo se imponha
indisponha
o posto
exposto
no rosto da displicência
mas na permanência
ele faz um algo crescer

no Ser

é poder
que de nada adianta
porque no responder
o algo que quer nascer
só ao eu serve
aos outros eu's talvez
o que não importa
pois, resolver
coisa torta
é face que não suporta
mostrar o que não vê
mas que,
prepotente que é,
quer dizer onde não é.

B. R.
Alavancado por Poeta de rua

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