14 setembro 2014

Rego Freitas 325, quarto andar

Desandar o quarto sujo.
Desatar o ziper frouxo.
Demarcar o falo público.
Depravar a renda branca.
Destratar a moça fácil.

Barba que arranha a face,
tapa que o peito depena,
vagina que unge pés e pau,
nariz penetrando ouvido,
comungam odor e pentelhos.

Minha boca no seu saco,
seu pinto na minha pia
pinga porra 
na escova, os meus dentes
são polidos com seu esperma.

Seus dedos no meu cu cavam
a cova efêmera do caralho,
aterrado nas terrenas ancas
incorre em unguentos labirintos,
prescruta o som dos meus lamurios.

Sórdido lençol manchado embrulha frio
os corpos dispersos em cantos.
Im my eyes, ursos surrados, doces mentiras
beliscam o bicos de peito.
Sua pele é furada e esvazia.

O cuspe seco ainda escorre as coxas 
cansadas nádegas repousam satisfeitas,
 meu ombro ainda carrega sua mordida.
As unhas fincadas na barriga entranharam-se
na castidade do meu útero.

Em cravou.


M.ERATO


Alavancado de Funk do Bidê.

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