26 maio 2012

Nome do exercício: Homem-bomba



Um dos participantes é vendado e deve percorrer o espaço, desviando-se imediatamente ao entrar em contato com os demais participantes ou os objetos espalhados pelo espaço. Deve se afastar rapidamente porque em contato com qualquer coisa, torna-se uma bomba prestes a explodir. Além do vendado, temos mais três participantes e também. dois bichos de pelúcia grandes - um cachorro e um urso branco de pijamas. O participante A começa a caminhar e contar uma narrativa, que se segue:

Padmé Ashoka seria o próximo. Já estava tudo pronto: sua família receberia o dinheiro assim que a bomba explodisse. Os contratantes queriam ter certeza que Padmé não desistiria no último momento. Pois é comum acontecer, embora poucos saibam, que do homem-bomba desistir da explosão assim que encara os passageiros do ônibus, ou sente-se comovido e saudoso com a brincadeira das crianças na praça, ou ainda quando repara o olhar de curiosidade que os turistas despejam a coisas que lhe parecem tão banais. Mas Padmé não desistirá. Ele tem um ideal, não abriria mão da missão, muito menos das virgens e de todo mel que receberá quando atingir o paraíso. Padmé sente medo, lembra da mãe e das irmãs, pensa se realmente receberão o dinheiro, se sentirá algum tipo de dor ou se será como piscar os olhos e de repente estará dentro do paraíso, em frente a Alá. Padmé sente medo e

A narrativa é interrompida pelo Participante A que sobe no cachorro de pelúcia e permanece ali por alguns segundos.


Arara Teresa



Alavancado de Nitro-trocado

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