À imensa cidade por cima,
Chegava-se nuvem ainda maior.
Berrando aos trovões,
Em veias saltadas
de luz jugular,
num brilho de
retalhar
O céu.
No alarde distante de seu gigantismo,
Sabe-se d’água
Em que vive agora
O próximo bairro
da frente.
Encara feroz
Em sua força presença,
Todos que a podem enxergar
E tudo em seu rumo,
de espanto, espera.
A cidade intimidada
com grito que treme
do arroto trovão.
E todo o ar, parado se cala.
Ansioso à sua chegada.
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