No meio da praça um totem de certezas.
Alto, sábio, lúgubre.
Uma verdade insepulta
fincada como um pau de sebo
no meio da praça.
Brilha e reflete o entorno,
mas com brilho opaco.
Transeuntes que passem
lhe acorrem num assombro incrédulo.
Dele sugam nuns beijos ardentes
ensinamentos grandiloquentes,
aparentes sublimes certezas salivares.
E cospem,
que acusa o paladar pau podre.
Totem de convicção,
ereto e imponente,
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