Em qual esquina esqueci o entusiasmo?
Esse canto que ressoa memória apartada, melodia longe,
dispersa no som rotina.
Quero saber em que canto eu mais me contemplei, qual o canto
em que eu mais me vi. Em que canto o pulmão mais se entoou, pleno de vontade.
E vale fazer de volta o caminho? Se achar inteiro e parado
no tempo?
São tantos os cantos, sons e esquinas passadas, um sem nome
mar de tempo caminho, escafandro atrás da flora tenra de uma gana à vida.
E se no fundo do tempo, me visse. Será que a mim, me
reconhecesse?
Assim, escapo-me.
Que entusiasmo é pulso, a graça da matéria já.
E entusiasmo passado é saudosismo.
alavancado de Curiosidades
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