Ixi, Vixe, Fetiche!
esse pastiche de
desejos
de fuder em sanduíche
se amarrar em uma
beliche
e chupar um pau de
piche
coberto de haxixe
Lambuzar-se de quiche
padaria que se lixe
e cheirar pó de
grafite
se esfregar em
madeirite
contrair amigdalite
no veterinário.
Lamber lenha que se
rache
e a racha rosa que se
irrite
com o raio do Terceiro
Reich
respirar o bafo iídiche
sinagogas de Recife
se pá usar quipá na
pousada chique
Abdicar do direito de
revide!
Vixe!
Sem que se arrisque
viver o fetiche
de manter o falo em
riste
frente ao cônsul de
Bangladesh
se mexe cacique! Olha o
rifle!
Dizer eu não disse
pra Jés-si-ca
De onde é que veio
essa hidrelé-tri-ca?
Por que minha mão
no verão
é epilép-ti-ca...
[Te pego de tapa
danada,
Me aplaca!
Minha mão pulou em ti
à toa
Panela velha, inválida!
é que faz comida boa.]
Meu Sade é velho
com hálito de reprise.
Tem cheiro de cemitério
e feromônios de
chiste.
As bolas vem
novas, coloridas.
Há choque e achaque.
Porém sempre os
mesmos,
os pinos do boliche.
C. P. F. - Caio Poeta Fariseu
Alavancado de Senão nos acordar, o que estão fazendo esses pássaros?
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