com a peça do canto
do meio me despeço
buscando encanto
atras de encosto para um tanto,
em tantas vezes
que encosto em qualquer canto
declinei a cabeça sobre
a peça e lembrei
de um pedido, que me custou a beça
Mas deixei meu ombro servir
de cano para outro tanto,E de repente, ombro era galo cantando
No meio da minha testa,
esta que te apresento
em quebra cabeça
em quebra cabeça
de peças mudas
que nunca encontram o encaixe das curvas
a cabeça no ombro
minha mão na sua perna esquerda
de coxas nuas
Eu não consigo não te cantar
Eu não consigo não te cantar
como estou triste nessa manhã
É só chorar chuva de clichê,
e cachê terá muito como cantora.
Mais do que como michê na rua Aurora com sua mãe?
E não brinque com minha poesia,
E não brinque com minha poesia,
Porque ela escorre por esse guardanapo
como gozo escorre no saco
como sangue escorre dos olhos.
CNH do Sabiá ( para passarinho pilotar pipa)
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