Água que flui,
corre e acorre,
condensa e precipita,
deita e acumula e,
vez ou outra, vaza
Água que vaga
vadia por todos os
espaços
que, ora acolhem-na,
ora ela própria tem a
missão de forja-los
Esvazia, esvai-se do
vaso
voa rasante sobre os
leitos
desce os morros em
direção
aos córregos;
nunca habita,
está sempre de
passagem
Existência afirmativa
fluxo eterno da vontade
de Tudo
e se a água aprendesse
a dizer “não”?
Zé Daniel
Alavancado de Vivendo o Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário