Quarenta.
Sessenta.
Cento e vinte olhos confusos.
Se espalham pelo gigantismo das paredes.
As sirenes desesperam o caminho inteiro.
Vagabundo. Que peguem e rasguem no meio!
As sirenes abalam os cautelosos de plantão.
Mas será? Eu que não!
As sirenes atravessam os espaço às pressas
às caças.
Colorindo caçambas que amontoam entulho nas calçadas.
E na certa que cortam é o caminho.
As sirenes e sua porção diária de exceção.
Desesperando o redor de seu carro.
Por onde todos os olhos se arregalam
Um regalo de prontidão
Lembrete terror legalidade.
Ora, a regra é clara, ora.
Alumia cores no giro que desloca
Mas que linda Lua opaca!
Boiando neutra sobre o enxofre.
As sirenes passam soando o presságio
tragédia.
Mais longe do chão,
menos se nota se o alarde.
Mas todos os olhos se desviam medonhos
No vislumbre do destino dessas sirenes.
Jurandir Dente D'ouro.
Alavancado/continuação de Esquina Fria
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