Edifícios que cortam
a vista,
Sussurram por entre
os caminhos que formam,
O cheiro antigo
Das suas paisagens.
Abraçam passantes,
As mensagens
secretas de
suas paredes
aos olhos saudosos
de todos que passam.
É como se no mesmo
caminho,
Suspenso um segundo
no tempo,
Vivesse sincero o
destino passado,
No gosto do rumo que
já não se faz
Jurandir Dente d'ouro
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