Uma vez debruçado a beira-rio, beiçando um belo de um peixe quase vermelho-róseo, pôs-se a sentir um arrepio na espinha. Coa traquéia aberta, ajudado pela língua, o quase róseo-escamoso pôs-se a mergulhar em suco gástrico de estômago oco pronto pra corrocomê-lo. A questão é que o do papo grande, longe do aconchego do lar - um embaixo de cama, ou até um armário qualquer -, teria tempo de não ser tão prático pra bem filosofar sem saber responder, se era a tua espinha que arrepiava com o peixe, ou a espinha do peixe que te arrepiava.
R.G.
Alavancado de Piscicultura - A Cultura do Peixe
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