Meio a tanta atrocidade da famigerada mal falada massa cinzenta nada
nada cerebral, aquela que cresce por ela mesma engolindo qualquer
grunhido estranho fora do ninho, esculaxando sobretudo até
pensamentos vãs da vida boa dos cantos mais remotos imigrativos
fugitivos de lugar algum, ainda tentam tentam tanta coisa, mas tanta
coisa, e de que que é que adianta?, imperando no fim só e somente o
pó. Afinal, somos todos pó de estrelas (parecia ser uma irrisória
partícula escapulida do sol – que tamanha estrela – flutuante ou
boiando no éter sem luz alguma, quando em determinado lugar e
momento de sua viagem sente uma forte atração por um algo um tanto
curioso, e pula pra dentro de tua órbita; se mistura com todos,
temperando essa sopa gigante repleta de compostos químicos, trocando
tuas excências e gerando outras mais, assim vindo em algas azuis,
cianofíceas, borrifando oxigênio pra tudo – todos e qualquer canto)
R.G.
Alavancado de Caravelas 2.0 - (em processo)
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