09 agosto 2011
Eu passo a vista
Assombra se erguendo dos prédios
o medo de olhos perdendo
de vista do peito
a presa incisiva
de mil predadores.
A cegueira do visto obrigado a ver.
O olhar é uma prisão
do costume.
Um custo à paga
direito do justo
direto da privacidade
privação.
Retire as retinas largas
de cima de mim.
Meu hábito visto,
privado à fazer
o olhável.
Vejo mim privado
à prisão do meu
hábito olhar.
Jurandir Dente d'ouro.
alavancado de Parfum de bode.
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